quarta-feira, 28 de março de 2012

Vitória da equipa mais pragmática

Um golo de Kalou bastou para silenciar o Estádio da Luz e colocar o Chelsea mais perto das meias-finais da Liga dos Campeões.

Fonte: The Sun Online
A Luz vestiu-se de gala e os adeptos encheram o estádio para apoiar o Benfica num dos jogos de cartaz dos quartos-de-final da Champions (e nquele que foi primeiro jogo oficial entre as duas equipas).

Do lado dos "encarnados", Jorge Jesus apresentou um meio-campo reforçado ao jogar com dois trincos, o espanhol Javi García e o belga Axel Witsel. Nos "blues", Di Matteo surpreendeu ao apostar em Paulo Ferreira para a lateral direita e em Salomon Kalou para fazer companhia a Fernando Torres, no ataque (deixando Didier Drogba no banco de suplentes).

Os quinze minutos iniciais foram marcados por um equilíbrio táctico, com ambas as equipas a encaixarem-se na forma de jogar, de uma da outra, e a apostarem em passes longos para as costas da defesa.

Após a entrada personalizada do Chelsea em jogo, as principais individualidades, como Witsel e Maxi Pereira, começaram a aparecer e o Benfica "soltou-se", criando algum "frissom" junto da baliza de Petr Cech, sobretudo através de Cardozo (18') e Bruno César (32'). Os ingleses responderam, aos 40 minutos, por um jogador português: Raúl Meireles testou os reflexos de Artur, à entrada da área.

O intervalo parece ter feito bem à formação "encarnada" que surgiu renovada e colocou o milionário clube inglês em sentido. Primeiro foi David Luiz a salvar, com o peito, um tiro de Cardozo (aos 47'). Depois foi Cech a superiorizar-se aos remates de Bruno César (50') e Cardozo (56'). Este era o melhor momento do Benfica que, aos 59 minutos, viu o árbitro italiano Paolo Tagliavento não assinalar uma grande penalidade que castigaria um corte de Terry, com o braço, ao cruzamento de Maxi Pereira. Um lance que, caso tivesse sido sancionado, poderia ter mudado o rumo da eliminatória.

Apesar disso, as "águias" não desarmaram e, ajudadas pelo apoio que vinha das bancadas, estiveram perto de inaugurar o marcador por Witsel (64') e Jardel (66'). Aos 68', Jorge Jesus decidiu mexer na equipa e tirou Aimar e Bruno César para colocar Matic e Rodrigo. A intenção era reforçar o ataque mas a verdade é que a equipa perdeu consistência e profundidade. E foi numa perda de bola ofensiva que, aos 74 minutos, Kalou marcou após um contra-ataque conduzido por Fernando Torres.

O golo desmoralizou o Benfica que passou a jogar mais com o coração do que a cabeça, falhando muitos passes e não criando mais nenhuma oportunidade, e ainda viu o Chelsea a ficar perto do segundo, mas o chapéu de Juan Mata, aos 85 minutos, saiu por cima da baliza.

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