sexta-feira, 30 de março de 2012

Sá Pinto: "Acreditar, sempre!"

O treinador dos "leões" salientou, no flash interview da SIC, que a sua equipa fez uma "segunda parte à Sporting", e que esse foi o motivo para a vitória desta noite diante do Metalist.

Quando questionado sobre a primeira parte mais lenta, o técnico leonino advertiu que "jogar de três em três dias não é fácil", e que não se consegue ter a mesma intensidade e, para tal, há que ter inteligência e conhecer a forma de jogar do adversário.

Porém, Sá Pinto deixou, no final, uma mensagem de esperança para o encontro da segunda mão, afirmando que conhece o valor da equipa do Sporting e que acredita numa vitória leonina, na Ucrânia.

A segunda mão joga-se no dia 5 de Abril, às 20 horas, em Kharkiv.

Leão rugiu na segunda parte

O Sporting parte em vantagem, para a segunda mão dos quartos-de-final da Liga Europa, ao vencer o Metalist por 2-1.

Fonte: JN online
Antes do encontro, Sá Pinto recebeu uma boa notícia: soube que podia contar com os extremos Diego Capel e Marat Izmailov (dois dos jogadores mais influentes dos "leões" e que estiveram condicionados durante a semana). Era, então, um Sporting na máxima força aquele que ia defrontar o Metalist, clube ucraniano que tinha como principais referências os alas Taíson (ex-Internacional de Porto Alegre) e Sosa (internacional argentino, ex-Bayern de Munique), e fazia alinhar, no onze inicial, o central (ex-"leão") Marco Torsiglieri, que vai falhar o jogo da segunda mão por ter visto um cartão amarelo.

Ainda de salientar que, tal como no jogo de terça, em que o Benfica não apresentou qualquer jogador português de inicío, também os ucranianos só jogaram com um jogador do seu país (o guarda-redes Goryainov), e fizeram alinhar oito jogadores provenientes da América do Sul (seis argentinos e dois brasileiros), o que demonstra a influência do mercado sul-americano no futebol mundial e, em particular, no Leste da Europa.

Na primeira meia-hora, o jogo desenvolveu-se num ritmo lento, sendo que o Sporting pouco atacou e o Metalist procurou, sobretudo, explorar o contra-ataque e a velocidade dos seus avançados. Um remate de Daniel Carriço, aos 30 minutos, parece ter acordado os "leões" que voltaram a criar algum perigo pelo mesmo jogador, à passagem dos 37 minutos. Foi, no entanto, uma pobre exibição do Sporting na primeira parte, tendo inclusivamente menos ataques e menos posse de bola do que os ucranianos.

Na segunda parte, tudo mudou. O clube leonino entrou mais activo, com maior vontade de ganhar o jogo, e chegou à vantagem numa jogada protagonizada pelos dois homens que tinham estado em dúvida para a partida: Izmailov, aos 50 minutos, desviou um cruzamento, na esquerda, de Capel.


Dois minutos depois, Matias bateu um livre que o guardião Goryainov sacudiu para canto.

Os "leões" não desarmaram e, com naturalidade, fizeram o segundo por Insúa (64'), na transformação de um livre directo à entrada da área.


Por esta altura pensava-se que o Sporting iria catapultar para uma exibição perfeita que levasse a um resultado confortável para a segunda mão, mas eis que o Metalist ressurgiu no jogo, em busca de minimizar o prejuízo, e aí valeu Rui Patrício. O guarda-redes português salvou a equipa ao negar os tentos a Taíson e Devic (73') e Sosa (80').

Porém, no melhor pano cai a nódoa. Em cima do minuto 90, Patrício fez uma grande defesa a remate de Marlos mas, na sequência, cometeu falta sobre o atacante Devic. Na conversão do castigo máximo, o médio Cleiton Xavier não perdoou e relançou a eliminatória para os ucranianos.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Maxi Pereira: Derrota dá motivação para ir para a frente"

No final do encontro, o lateral uruguaio dos "encarnados" admitiu que este não foi o resultado que a equipa esperava. No entanto, Maxi Pereira mostrou confiança para a segunda mão e afirmou que a "equipa tem capacidade para dar a volta".

No mesmo sentido, o lateral brasileiro, Emerson, defendeu, nas entevistas rápidas da SportTV, que "não está nada decidido", afirmando que "o jogo da volta vai ser diferente".

A segunda mão vai realizar-se no dia 4 de Abril, em Londres, no Estádio Stamford Bridge.

Jesus: "Chelsea não foi mais equipa que o Benfica"

Fonte: UEFA
O treinador enalteceu o bom jogo dos "encarnados", referindo que o Benfica dominou grande parte da partida e que criou mais oportunidades que o Chelsea.

O técnico afirmou que o Benfica foi "uma equipa adulta", que jogou "taco-a-taco" com os "blues" e que não merecia ter saido derrotado da partida.

Apesar da derrota, Jorge Jesus acredita que a formação "encarnada" pode fazer golos e disputar a eliminatória, em Inglaterra.

Vitória da equipa mais pragmática

Um golo de Kalou bastou para silenciar o Estádio da Luz e colocar o Chelsea mais perto das meias-finais da Liga dos Campeões.

Fonte: The Sun Online
A Luz vestiu-se de gala e os adeptos encheram o estádio para apoiar o Benfica num dos jogos de cartaz dos quartos-de-final da Champions (e nquele que foi primeiro jogo oficial entre as duas equipas).

Do lado dos "encarnados", Jorge Jesus apresentou um meio-campo reforçado ao jogar com dois trincos, o espanhol Javi García e o belga Axel Witsel. Nos "blues", Di Matteo surpreendeu ao apostar em Paulo Ferreira para a lateral direita e em Salomon Kalou para fazer companhia a Fernando Torres, no ataque (deixando Didier Drogba no banco de suplentes).

Os quinze minutos iniciais foram marcados por um equilíbrio táctico, com ambas as equipas a encaixarem-se na forma de jogar, de uma da outra, e a apostarem em passes longos para as costas da defesa.

Após a entrada personalizada do Chelsea em jogo, as principais individualidades, como Witsel e Maxi Pereira, começaram a aparecer e o Benfica "soltou-se", criando algum "frissom" junto da baliza de Petr Cech, sobretudo através de Cardozo (18') e Bruno César (32'). Os ingleses responderam, aos 40 minutos, por um jogador português: Raúl Meireles testou os reflexos de Artur, à entrada da área.

O intervalo parece ter feito bem à formação "encarnada" que surgiu renovada e colocou o milionário clube inglês em sentido. Primeiro foi David Luiz a salvar, com o peito, um tiro de Cardozo (aos 47'). Depois foi Cech a superiorizar-se aos remates de Bruno César (50') e Cardozo (56'). Este era o melhor momento do Benfica que, aos 59 minutos, viu o árbitro italiano Paolo Tagliavento não assinalar uma grande penalidade que castigaria um corte de Terry, com o braço, ao cruzamento de Maxi Pereira. Um lance que, caso tivesse sido sancionado, poderia ter mudado o rumo da eliminatória.

Apesar disso, as "águias" não desarmaram e, ajudadas pelo apoio que vinha das bancadas, estiveram perto de inaugurar o marcador por Witsel (64') e Jardel (66'). Aos 68', Jorge Jesus decidiu mexer na equipa e tirou Aimar e Bruno César para colocar Matic e Rodrigo. A intenção era reforçar o ataque mas a verdade é que a equipa perdeu consistência e profundidade. E foi numa perda de bola ofensiva que, aos 74 minutos, Kalou marcou após um contra-ataque conduzido por Fernando Torres.

O golo desmoralizou o Benfica que passou a jogar mais com o coração do que a cabeça, falhando muitos passes e não criando mais nenhuma oportunidade, e ainda viu o Chelsea a ficar perto do segundo, mas o chapéu de Juan Mata, aos 85 minutos, saiu por cima da baliza.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Gil Vicente bate o pé ao Leão

Depois de Benfica e FC Porto foi a vez do Sporting perder pontos, em Barcelos, após derrota por 2-0 diante do Gil Vicente.

Fonte: "A Bola" online
No Estádio Municipal de Barcelos encontraram-se duas equipas com diferentes estados anímicos.

O Gil Vicente vinha de quatro jogos sem ganhar para o campeonato (contabilizando três derrotas e um empate) e precisava de uma vitória para se tranquilizar (estava em 12º lugar, com 23 pontos, apenas mais cinco que o primeiro do lugar de despromoção, a União de Leiria).


Já o Sporting estava moralizado com a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa (ao eliminar o poderoso Manchester City), a goleada imposta ao Vitória de Guimarães, na jornada passada, por 5-0, e a possibilidade de passar para quarto (dado o empate do Marítimo, no Bonfim).


O galo começou a cantar bem alto desde cedo. Muito personalizado na forma de jogar, o Gil Vicente anulou as principais individualidades do Sporting e, de forma segura, foi aproveitando, da melhor maneira, a velocidade dos avançados Guilherme e Hugo Vieira, sobretudo nos vinte minutos iniciais.


Foi, por isso, com naturalidade que os gilistas chegaram ao golo, aos 13 minutos, num extraordinário pontapé de Rodrigo Galo, de fora da área (naquele que é, possívelmente, um forte candidato a golo da jornada).


Sá Pinto não gostava do que via e, após trocar algumas impressões com o treinador-adjunto, Jorge Castelo, e abrir os braços em algumas ocasiões, em sinal de descontentamento, decidiu colocar a aquecer André Martins, Carrillo e Jeffrén.

Esta "mensagem" para o campo pareceu ter feito acordar a equipa leonina, que terminou a primeira parte de forma positiva. De destacar um livre perigoso cobrado por Insúa, aos 36 minutos, que o guarda-redes brasileiro Adriano defendeu.

Ao intervalo, o técnico dos "leões" mexeu na equipa, com o intuito de procurar inverter o resultado, e fez entrar André Martins e Jeffrén para os lugares de Matias Fernández e Anderson Polga.

Contudo, essas intenções ficaram praticamente condenadas, logo aos 51 minutos. Schaars cortou um lance, com a mão, ainda fora da área, mas o árbitro Bruno Paixão cometeu um erro grave, e assinalou grande penalidade. O lance gerou muitos protestos no banco leonino, sendo que alguns jogadores chegaram mesmo a entrar dentro de campo. Rui Patrício defendeu o "penalty" mas, na sequência da jogada, João Pereira cortou novamente a bola com a mão, agora no interior da área. Desta feita, o central gilista Cláudio não perdoou e estabeleceu o resultado final.


As coisas ficaram, ainda, mais complicadas para o Sporting quando o médio holandês Schaars foi expulso, aos 68 minutos. A partir deste momento, os "leões" ficaram impotentes para tentar reagir à desvantagem e foi o Gil Vicente que esteve mais perto de marcar, aos 85 minutos, num remate ao poste de Zé Luís (avançado emprestado pelo Sporting de Braga).

Os gilistas sobem, desta forma, ao nono lugar da Liga e ficam mais tranquilos no que toca à luta pela manutenção. Já a turma leonina cai para a quinta posição e alarga o período em que não consegue vencer fora de casa (que já vem desde 30 de Outubro de 2011, quando venceu o Feirense, por 2-0).

sábado, 17 de março de 2012

Braga não desarma

O Sporting de Braga goleou, esta noite, o Feirense por 4-1 e mantém-se, assim, na perseguição ao líder FC Porto.

Sporting de Braga
A precisar de vencer para não desarmar na luta pela liderança do campeonato, o Braga entrou forte e personalizado e chegou ao golo, aos seis minutos, por Hélder Barbosa.

A equipa bracarense podia ter logo, de seguida, alargado a vantagem mas Mossoró (12') e Lima (15') desperdiçaram boas oportunidades.

O Feirense conseguiu reagir e podia ter chegado ao empate, nomeadamente por Ludovic. O avançado português não emendou um cruzamento de Carlos Fonseca, da direita, aos 17', e proporcionou uma brilhante defesa a Quim, aos 25'.

À passagem da meia-hora, Luciano podia ter prejudicado a equipa de Santa Maria da Feira mas o árbitro Duarte Gomes não sancionou uma falta do central brasileiro sobre Mossoró, no interior da área.

Aos 55', um erro do lateral cabo-verdiano Stopira (que ao tentar aliviar, acabou por acertar com a bola em Leandro Salino) permitiu a Lima igualar Cardozo no topo dos melhores marcadores, com 18 golos.

O Feirense ainda procurou reduzir, no minuto seguinte, por Hélder Castro (que viu Quim sacodir-lhe um remate de fora da área, para canto) mas, aos 58', um novo erro, desta feita de Luciano, deitou tudo a perder e permitiu a Mossoró sentenciar, praticamente, a partida.

Ao minuto 73 aconteceu o grande momento do jogo: um grande golo de Hugo Viana, na cobrança de um livre directo, a coroar uma excelente exibição do médio português.

No minuto seguinte, a equipa de Quim Machado conseguiu chegar ao golo de honra por intermédio do atacante francês Bédi Buval, num fantástico cabeceamento após cruzamento de Hélder Castro.

Este foi o décimo encontro consecutivo do Feirense sem ganhar no campeonato que, assim, cai para a última posição, graças à vitória, desta tarde, da União de Leiria por um a zero frente ao Rio Ave.

Veja o resumo da partida no vídeo em baixo.