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Fonte: JN online |
Ainda de salientar que, tal como no jogo de terça, em que o Benfica não apresentou qualquer jogador português de inicío, também os ucranianos só jogaram com um jogador do seu país (o guarda-redes Goryainov), e fizeram alinhar oito jogadores provenientes da América do Sul (seis argentinos e dois brasileiros), o que demonstra a influência do mercado sul-americano no futebol mundial e, em particular, no Leste da Europa.
Na primeira meia-hora, o jogo desenvolveu-se num ritmo lento, sendo que o Sporting pouco atacou e o Metalist procurou, sobretudo, explorar o contra-ataque e a velocidade dos seus avançados. Um remate de Daniel Carriço, aos 30 minutos, parece ter acordado os "leões" que voltaram a criar algum perigo pelo mesmo jogador, à passagem dos 37 minutos. Foi, no entanto, uma pobre exibição do Sporting na primeira parte, tendo inclusivamente menos ataques e menos posse de bola do que os ucranianos.
Na segunda parte, tudo mudou. O clube leonino entrou mais activo, com maior vontade de ganhar o jogo, e chegou à vantagem numa jogada protagonizada pelos dois homens que tinham estado em dúvida para a partida: Izmailov, aos 50 minutos, desviou um cruzamento, na esquerda, de Capel.
Os "leões" não desarmaram e, com naturalidade, fizeram o segundo por Insúa (64'), na transformação de um livre directo à entrada da área.
Por esta altura pensava-se que o Sporting iria catapultar para uma exibição perfeita que levasse a um resultado confortável para a segunda mão, mas eis que o Metalist ressurgiu no jogo, em busca de minimizar o prejuízo, e aí valeu Rui Patrício. O guarda-redes português salvou a equipa ao negar os tentos a Taíson e Devic (73') e Sosa (80').
Porém, no melhor pano cai a nódoa. Em cima do minuto 90, Patrício fez uma grande defesa a remate de Marlos mas, na sequência, cometeu falta sobre o atacante Devic. Na conversão do castigo máximo, o médio Cleiton Xavier não perdoou e relançou a eliminatória para os ucranianos.
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